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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Não peço desculpa, não a ti.

Nunca me vais conseguir fazer sentir culpada e sabes porquê, porque eu não tive nem tenho culpa de nada do que aconteceu. Tu esqueces-te, deixas-te e brincas-te comigo e te garanto que independentemente do amor que sinto por ti, não admito que o voltes a fazer. Se vou seguir em frente? Provavelmente nos próximos dias não me vai ser possível, porque não sei como deixar de te sentir em tudo o que faço, ouvir em todos os ecos e ver em todas as obras de arte que guardo, mas sei que um dia vou deixar-me disto! Deixar de sentir saudades ou falta de quem me censurou e largou, como se de brincadeira se tratasse. Se calhar nunca me amas-te nem com metade da força e esforço que eu te amei, se calhar nunca sentis-te a angustia que tenho presa a mim agora e muito provavelmente nunca tiveste vontade de deixar tudo para trás e procurar desesperadamente alguém que não volta. Amplexa não sou nem nunca fui, mas tu superas tudo e mais alguma coisa possível ou imaginária, conseguis-te levar-me ás ruínas quando ainda nem a muralha estava de pé. 


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